quinta-feira, 27 de maio de 2010

Alimentação



Os peixes da aquacultura acabam por ter o mesmo tipo de nutrientes essenciais que o peixe apanhado no mar, ou seja, proteínas, hidratos de carbono, gorduras, vitamina e minerais. O que poderá variar é a quantidade de nutrientes, pois isso depende da alimentação que cada peixe faz.
Os peixes da aquacultura comem rações especiais, enquanto que os peixes do mar têm uma alimentação à base de algas, fitoplâncton e outros peixes mais pequenos. Assim, os peixes da aquacultura são uma vantagem dado que podem ser engordados rapidamente e, por isso, vendidos a um preço mais baixo. É necessário reforçar que as aquaculturas deverão cumprir as leis que se encontram em vigor, de modo a garantir a qualidade dos alimentos dados aos peixes em cativeiro, assegurando assim a sua qualidade.
Estas rações especiais são também designas por “ farinha de peixe”, isto é uma fonte proteica de origem animal para a produção de ração de animais domésticos. É considerada uma fonte nutricional que satisfaz as necessidades proteicas e lipídicas dos peixes. Este é um alimento caro e de fornecimento limitado. A produção do mesmo para a aquacultura depende actualmente de um grande aporte de farinha de peixe e com a sua progressiva escassez no mercado mundial, a sua produção dependerá, no futuro, da elaboração de um adequado substituto para esta farinha, no que diz respeito à eficiência nutricional como ao seu custo.


sexta-feira, 21 de maio de 2010

Culturas Marinhas



As Instalações de Culturas Marinhas têm como objectivo a reprodução e a engorda de espécies marinhas. O tipo de estrutura que utilizam e o local que ocupam diferencia-as.
De acordo com o 2.º artigo do Decreto Regulamentar nº 14/2000, de 21 de Setembro, existem dois tipos de estabelecimentos de culturas marinhas:


Unidades de Reprodução: instalações destinadas a produzirem, por métodos artificiais, as diferentes fases de desenvolvimento embrionário de determinada espécie – gâmetas, ovos, larvas, pós-larvas, juvenis e esporos;


Unidades de Crescimento/Engorda: Instalações onde se promove o crescimento e engorda dos espécimes, qualquer que seja o tipo de estrutura que utilizem e o local que ocupem.




As instalações de crescimento/engorda distinguem-se através do tipo de estrutura ou o local que estas ocupam. Assim:

- Tanques: instalações localizadas em terra, que podem ser construídas desde terra até materiais sintéticos;
- Estruturas flutuantes: destinadas a peixes e bivalves, são estruturas localizadas na água, constituídas por jaulas flutuantes, jangadas ou longlines;
- Viveiros de Moluscos Bivalves: são unidades localizadas em zonas entre-marés.





in: http://www.dgpa.minagricultura.pt/portal/page_pageid=33,46256&_dad=portal&_schema=PORTAL&g_d=197466&cboui=197466