Os peixes da aquacultura acabam por ter o mesmo tipo de nutrientes essenciais que o peixe apanhado no mar, ou seja, proteínas, hidratos de carbono, gorduras, vitamina e minerais. O que poderá variar é a quantidade de nutrientes, pois isso depende da alimentação que cada peixe faz.
Os peixes da aquacultura comem rações especiais, enquanto que os peixes do mar têm uma alimentação à base de algas, fitoplâncton e outros peixes mais pequenos. Assim, os peixes da aquacultura são uma vantagem dado que podem ser engordados rapidamente e, por isso, vendidos a um preço mais baixo. É necessário reforçar que as aquaculturas deverão cumprir as leis que se encontram em vigor, de modo a garantir a qualidade dos alimentos dados aos peixes em cativeiro, assegurando assim a sua qualidade.
Estas rações especiais são também designas por “ farinha de peixe”, isto é uma fonte proteica de origem animal para a produção de ração de animais domésticos. É considerada uma fonte nutricional que satisfaz as necessidades proteicas e lipídicas dos peixes. Este é um alimento caro e de fornecimento limitado. A produção do mesmo para a aquacultura depende actualmente de um grande aporte de farinha de peixe e com a sua progressiva escassez no mercado mundial, a sua produção dependerá, no futuro, da elaboração de um adequado substituto para esta farinha, no que diz respeito à eficiência nutricional como ao seu custo.